por Carlos Lima Costa
Ana Paula Tabalipa tem somente 28 anos de idade, mas já enfrentou a barra de duas separações e carrega diariamente a responsabilidade de criar três crianças. Mas é sem estresse que a atriz encara essa realidade. A Neusa da novela Vidas Opostas, da Record, não trocaria a realização que teve através da maternidade por uma vida descompromissada. “É cansativo, porque quando o pai mora junto você divide mais as responsabilidades. Mas não tenho do que reclamar. Sempre quis ser mãe e amo meus filhos”, garante ela. Apaixonada por criança, Ana Paula, inclusive, deseja dar pelo menos mais um irmão a Lui (5), de sua relação com o músico João Vianna (28), e para Tom (2) e Pedro (3), do casamento com Philippe Gebara (33). Mas sem pressa. Ela não quer repetir o erro que em agosto do ano passado detonou sua relação com o artista plástico. “Em dois meses eu engravidei e casei. Quer dizer, nós não namoramos, não tivemos lua-de-mel e logo ficamos vivendo para os filhos. Viramos pai e mãe e esquecemos de ser marido e mulher”, admite.A carreira de Ana também ficou em segundo plano em decorrência de suas três gestações. É por isso que no momento ela vem priorizando seu trabalho na Rede Record, onde assinou contrato até 2010.– Estar sozinha é opção sua?– Nunca fiquei tanto tempo sem namorar. Mas estou assim porque quero. Bem, talvez ninguém me queira também (risos). Afinal, são três crianças, isso assusta. Homem com três filhos é bonitinho, atrai a mulherada que acha ‘fofo’. Com mulher é diferente. O cara diz: “Ela é louca.” É lógico que durante esse tempo eu fiquei, beijei (risos), mas não rolou ninguém que chegasse ao ponto de namorar. É complicado, eu também não posso sair toda noite. E, de preferência, tenho que arranjar um cara com filhos, acho que assim vai me entender melhor.– E como deve ser esse homem?– Não sei. Já fiquei com gente tão diferente em tudo: cor, signo, alto, magro, gordo, baixo. É bater o olho e vamos ver o que é.– Deseja ter mais filhos?– Sempre quis ter quatro. Então, quero só mais um, mas não agora.– Torce por uma menina?– Em meia hora de conversa com uma menina, desisto. E vejo que quero realmente um menino. Não tenho paciência para comprar roupa de florzinha e arquinho combinando com a meia e a sandália.– O que seus filhos pensam sobre você arranjar um namorado?– O Tom é uma loucura. Se um cara me pergunta as horas, ele já vira a cabeça para baixo, xinga... O Pedro é mais relaxado e o Lui verbalizou isso. Ele falou “me dá um tempo”, tipo: não me arranja um namorado agora. E se me vêem mais arrumada do que o normal, que é chinelo e cabelo despenteado, eles ficam tensos, querendo saber aonde vou (risos).– O que a maternidade trouxe?– Mais paciência, cautela... me sinto mais relaxada, mas não virei outra pessoa. Continuo a mesma maluquinha, quer dizer, meus filhos que me acham. Outro dia, um deles falou: “Você é uma mãe meio maluquinha, não é a mãe do tipo que cozinha”. Aí respondi que eu era do tipo que trabalha para poder pagar alguém para cozinhar. E perguntei se ele queria uma mãe careta e ele respondeu que não, que gosta de mim assim.– Ano passado, você colocou prótese de silicone nos seios. Melhorou sua auto-estima?– Eu tinha pouco peito, mas depois que amamentei o Tom, fiquei sem nada. Parecia uma menina de dez anos. Então, interiormente, me sinto melhor. Acho que está proporcional. Mas para quem estava sem peito nenhum, é bem diferente acordar com duas bolas de 260 ml. Levei dois meses para me adaptar. E é engraçado, antes, eu não percebia os homens olhando. Mas, hoje, sem eu abusar do decote, os caras olham. Aí eu brinco: Jura que você está olhando para o meu peito. Isso é borracha, pára de olhar. É inacreditável (risos).
Agradecimentos: Arts Kids, Espaço Fashion, Parceria Carioca; Beleza: Duh.FOTOS: MARIANA VIANNA/A7 FOTOGRAFIA
